sábado, 22 de fevereiro de 2014

Como Agradar Exu e Pomba Gira.

Podemos agradar nossos Exus e Pomba Giras de várias formas, essas entidades possuem maior proximidade ao mundo terreno, assim conhecendo tudo o que é de boa qualidade e bom gosto.

Certos Exus apreciam bebidas, charutos e fumos de boa qualidade, outros não possuem tal exigência, sendo de bom grado qualquer bebida ou fumo é bem aceito. Essa variação existe de acordo com a sua linhagem de trabalho.

As Pomba Giras gostam de perfumes, jóias, maquiagem, flores, licores, cigarros, cigarrilhas e bebidas. Tudo o que uma mulher vaidosa e coquete aprecia.

Quando for fazer suas oferendas para Exu e Pomba Gira procure oferecer em encruzilhada aberta, não em encruzilhada em forma de T, pois nessa encruzilhada quem comanda são as Ajés (Iami). Coloque sempre num dos quatro cantos, nunca no centro, pois exu é quem rege os cantos. No centro da encruzilhada o regente é o orixá Ogum.

Seus agrados não podem ser feitos na sexta-feira, pois é um dia destinado aos ritos de Oxalá.

As oferendas destinadas a esse “povo” devem ser feitas em locais específicos, devido a sua densa energia, de preferência depositados em seus assentamentos antes de serem entregues nas ruas ou cemitérios. 

Pomba Gira 

Para agradar uma Pomba Gira é preciso conhece-la, assim podemos saber que tipo de comida ela gosta e prefere. Geralmente todas gostam de padê (farofa), seja de mel, dendê, azeite de oliva, cachaça, perfume. Podemos orná-los com doces, pães, frutas, flores, bifes, cebolas.


Suas oferendas podem ser acompanhadas de licores, vinhos, espumantes, cigarros e cigarrilhas.


Padê de dendê com bifes:


- Farinha de mandioca crua.

- 1, 3 ou 7 bifes bovinos

- Cebola fêmea (formato arredondado)

- 1, 3 ou 7 rosas

- 3 ou 7 moedas

- 1, 3 ou 7 velas

- Meio metro de morim

- 1 alguidar

- Azeite de dendê

Modo de Preparo:

No alguidar coloque a farinha de mandioca crua e misture com o dendê até formar uma farofa amarela e molhadinha (sem excesso).

Esquentar o dendê em uma panela e passar os bifes, apenas para esquentá-los (frigir), e depois arrume-os em cima da farofa.

Corte a cebola em rodelas ou em 4 partes e coloque sobre os bifes.

Orne com as rosas e moedas com o valor para cima.

Coloque o alguidar em cima do morim e leve-o para o local de atuação de sua Pomba-Gira (encruzilhada, estrada, cemitério). 

Padê de mel: 

- Farinha de mandioca crua ou fubá.

- Mel

- 1 alguidar

- Meio metro de morim

- Pão doce, frutas ou trufas

- 1, 3 ou 7 rosas

- Pó de Ouro

- 3 ou 7 moedas

- Canela em pau

- 1, 3 ou 7 velas

Modo de preparo:

No alguidar coloque a farinha de mandioca crua ou fubá e misture com o mel até formar uma farofa amarela e molhadinha (sem excesso).

Coloca os pães, frutas ou trufas em cima do padê.

Orne com as rosas, canela e moedas com o valor para cima.

Regue a oferenda com mel e por fim coloque o pó de ouro.

Coloque o alguidar em cima do morim e leve-o para o local de atuação de sua Pomba-Gira (encruzilhada, estrada, cemitério). 

Exus 

Como as Pomba Giras, devemos conhece-los para saber que tipo de oferendas gostam de receber. Geralmente gostam de padê (farofa), seja dendê, azeite de oliva, cachaça.

Suas oferendas podem ser acompanhadas de bebidas fortes, vinhos, charutos, fumos e cigarros. 

Padê de dendê: 

- Farinha de mandioca crua.

- 1, 3 ou 7 bifes bovino ou suíno (preferência da entidade)

- Cebola macho (formato cilíndrico)

- 3 ou 7 moedas

- 1, 3 ou 7 velas

- Meio metro de morim

- 1 alguidar

- Azeite de dendê

- 1 cravo (flor)

No alguidar coloque a farinha de mandioca crua e misture com o dendê até formar uma farofa amarela e molhadinha (sem excesso).

Esquentar o dendê em uma panela e passar os bifes, apenas para esquentá-los (frigir), e depois arrume-os em cima da farofa.

Corte a cebola em rodelas ou em 4 partes e coloque sobre os bifes.

Orne com o cravo e moedas com o valor para cima.

Coloque o alguidar em cima do morim e leve-o para o local de atuação de seu Exu (encruzilhada, estrada, cemitério).

Carnaval e sua Influência na Religião.

Para a maioria dos pesquisadores, é provável que o Carnaval tenha se originado no Império Romano, ainda antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se as saturnálias, festas em homenagem ao deus do tempo, Saturno. Elas aconteciam nos meses de novembro e dezembro, e todos os segmentos da sociedade participavam. Dos membros da nobreza aos escravos, todos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança, nada muito diferente do que ocorre hoje.


Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século IV, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século IV, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas – Natal, Quaresma e Páscoa – dentro do calendário Juliano.


Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de excessos na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnálias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazerem tudo a que “tinham direito”. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta às características das festas pagãs.


Assim estas festividades pagãs foram movidas para antes do início desse período - a mesma data atual - e ganharam o nome de “carnem levare”, que em latim significa "adeus à carne", ou seja, uma despedida dos chamados prazeres carnais, dos tais excessos que caracterizavam as saturnálias e eram, como ainda são, reprovadas pela Igreja.


É importante ressaltar que antes das saturnálias (Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis (animal sagrado). Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos (branco = pureza, então, pintar o boi significa torná-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele (o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.


No entanto, a Saturnália iniciava-se com César e eram protegidas por Baco, o deus do vinho (daí o termo Bacanal). Nos dias de folia, tudo se invertia e ao participar dessa inversão, as pessoas representavam papéis, e fingiam ser o que não eram. Tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. Durante seu reinado, era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de orgia, bebedeira e lasciva. No término das festividades, ou seja, no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.


Devido à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obscena, a relação entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável. No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma: Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis seduzidos por divertimentos pouco dignos). Como se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Está claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados. Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.
 
Muitos centros de umbanda fecham ou tem o atendimento limitado no período do carnaval e quaresma mesmo não sendo datas ligadas a nossa religião. Porque isso acontece?
 
A dúvida sobre o funcionamento das casas de santo (os terreiros de umbanda) durante o carnaval e quaresma, vem da época que os orixás eram proibidos de serem cultuados e deveriam ser sincretizados com os santos católicos.
Como o período da quaresma corresponde a uma época de reclusão e reflexão dentro da igreja católica, muitos terreiros de umbanda e candomblé ficavam em uma posição delicada junto à comunidade católica e fechavam as portas para não ter problemas com as autoridades locais e com as pessoas em geral, quando poderiam ser acusados de desrespeitosos com a religião católica.
 
As pessoas consideravam que as casas de santo não deveriam bater tambores ou praticar qualquer ritual na quaresma, a exemplo da igreja católica que deixa suas imagens cobertas por mantos de cor roxa em sinal de respeito, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo.
 
As casas de santo não precisam parar suas atividades durante a quaresma e podem funcionar normalmente, pois não estão ligadas aos dogmas da igreja católica que determinem que não possam fazer atendimento espiritual nessa ocasião.
 
Certos terreiros de umbanda tem preferência por trabalhar apenas com Exu e Pomba gira na quaresma; outras casas de santo preferem trabalhar na linha de Pretos Velhos e Caboclos. Vai depender da linha de trabalho espiritual seguida em cada casa de santo.


Por ser uma época de “festejos da carne” há uma grande similaridade ao arquétipo de Exu e Pomba gira, entidades da umbanda, que nos protegem nas ruas, bares e festas. Devido a este fato, agradamos essas entidades em troca de proteção durante o início do carnaval até o fim da quaresma, época que na umbanda é retomada toda as atividades litúrgicas.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Logunedé.

Cultuado no território de Ilexá, na região Ijexá (Nigéria), Logunedé (Lógunède) é tratado, no Brasil como orixá menino. Contudo, no panteão das divindades é um orixá-filho, que deve ser olhado e cuidado com muita meticulosidade, porque possui dupla regência. Filho de Enrilé com Oxum Ipondá (Iyêyê Ipondá), Logunedé é orixá da fartura, da riqueza e da beleza, qualidades e atributos herdados de seus pais.

   Possui o poder da atração, da doçura, o charme e o carisma de sua mãe Oxum. Carrega em si também a astúcia e a bravura do caçador e a paciência do pescador, recebidos de seu pai. Mas tem sua própria característica: o poder da feitiçaria, da magia e da riqueza, sendo um grande conhecedor da medicina das folhas. Gosta de internar-se nas matas à procura de lagoas límpidas e profundas, sendo reconhecido como o “príncipe das águas azuis”.

   O grande fundamento de Logunedé está em ser um orixá meta-metá, ou seja, ele acondiciona três características: a de seu pai, o caçador; a de sua mãe, que controla as águas doces; e a sua própria, como encantador das matas e das florestas. Seu diferencial e seu segredo residem nesse tríduo aspecto! Por esta junção de predicados, tem um caráter imprevisível, impetuoso e moleque, mas em contrapartida é belo, sedutor e garboso, qualidades de seu pai Erinlé, que apesar de caçador possui o refinamento e a delicadeza de um rei. Até a sua morada e a sua alimentação seguem, em certas ocasiões, o padrão de seu pai, quando então se alimenta de caça, raízes e frutas. Possuidor de sensibilidade apurada, tem bom gosto, ama música e a dança, é meigo e sensível – características de sua mãe. Junto a ela alimenta-se de peixes, adoçando seus momentos com o sabor do mel, vivendo em seus rios mansos ou em lindas cachoeiras turbulentas.

   Logunedé é considerado o mais belo dentre todos os orixás-filhos. É chamado de príncipe e possui o título de omó aladê, o “filho coroado”, na nação fon. Divindade do encanto, ele rege os feitiços do amor e da ternura. Deslumbra e enfeitiça todos com sua candura e delicadeza. Produz a magia da vida, trazendo alegria, e ainda é matreiro e malicioso! É através da sutileza e da astúcia que consegue seduzir e se fazer aceitar nos domínios das Iyamís, mães-ancestres do poder feminino, aprendendo com elas os segredos da magia e da feitiçaria. Possui, ainda, grande ligação com Ossâim e Aroni, que lhe ensinaram a utilização mágica das ervas, e também o poder da cura pelas folhas. Este convívio duplo lhe foi proporcionado através de seus pais.

   Por viver em constante movimento e mudança, tem também uma conexão com Exu, o senhor da astúcia e da transformação, tão ou mais arisco que Logunedé. Por ser a própria mobilidade, é Exu quem permite a este orixá transitar e penetrar no mundo de sua mãe, no de seu pai e no seu próprio. Tal como Exu, Logunedé tem o simbolismo do filho-criado! Habitante do seio da floresta, a neblina é a representação da sua presença. Esta, tal como ele, inebria e encanta a todos, quando cobre as árvores e a água, num embranquecimento sutil e mágico, escondendo totalmente a divisão dos elementos e unificando a água e a terra.

   Considerado o orixá da transformação, um de seus animais sagrados é o camaleão, animal que tem o poder de disfarçar-se de acordo com o ambiente onde se encontra. Outros animais que têm simbolismo como Logunedé são o pavão e o faisão, espécimes de extrema beleza e porte majestoso.

   Logunedé oscila entre duas polaridades diferentes, a mata e a água, o que o torna a balança da natureza, transformando-o no equilíbrio dinâmico. Seus progenitores são orixás que transitam entre a guerra e calmaria, a truculência e a doçura. Sendo assim, ele precisou adquirir esta neutralidade, tornando-se o “senhor da harmonia”. Com o equilíbrio adquirido, conseguiu impor-se em sua formação e assimilou perfeitamente o poder de seus pais, representados e contidos nele. Pode-se dizer que Logunedé é uma divindade híbrida, ou seja, nascida da união de elementos de naturezas diferentes (a terra com a água; a caça com a pesca). Por ser denominado de o “senhor do equilíbrio perfeito”, tem no cavalo-marinho o seu representante símbolo.

   Este animal tem a simbologia do equilíbrio e da ereção, independentemente dos movimentos das marés, encontrando-se continuamente em perfeita postura. São também animais belos, exóticos, dóceis, tranquilos! Predicados inerentes a Logunedé, formados pela calmaria de Oxum, juntamente com a agitação e o vigor de Oxóssi, e contrabalançado com a parte da própria condição jovial deste orixá. Apesar destas diferenciações, ele consegue manter-se constantemente em harmonia e sintonia, adaptando-se perfeitamente às condições que se lhe apresentam.

   O cavalo-marinho é um animal que tem em sua constituição física duas representações importantes: sua cabeça é semelhante à de um cavalo, elemento masculino, mas carrega também a barriga da gestação, característica feminina e predicado primordial de Oxum, o que torna o hipocampo o simbolismo perfeito de Logunedé. Nesse tipo de animal, a tranquilidade provém do macho, pois é ele quem vai gestar os filhotes, que lhe são entregues pela fêmea.

   É a natureza fazendo a transmutação do animal macho em fêmea, permitindo que ele carregue dentro de si os filhotes que, no entanto foram gerados pela mãe com sua ajuda!

   Logunedé é orixá que gosta muito de música e dança. Em suas festas, dança como sua mãe Oxum, no ritmo Ijexá, com graça e suavidade, demostrando a sensualidade feminina, porém conservando o porte masculino e majestoso de seu pai. Quando dança o adarrum ou o agueré, move-se como Oxóssi, com vigor relembrando as caçadas e as investidas pelas matas.

   Possui gosto alimentar similar ao de seus pais. Suas oferendas e os sacrifícios são primeiramente apresentados à sua mãe Oxum, para depois prosseguir com seus rituais.

   As cores da preferência de Logunedé são o verde, o azul-turquesa, o amarelo-ouro e o branco. Ele não aceita o marrom e o vermelho, cores que devem ser evitadas também por seus filhos. Veste-se com saiotes e ojás cruzados no peito, e gosta muito de adornos, como braceletes dourados.

   Carrega numa das mãos um ofá e na outra um abebé dourado, trazendo ainda uma capanga e um berrante.

   O inquice terecompenso, da nação Bantu, e o vodum Avrequete, da nação Fon, possue muitas similaridades com Logunedé, tendo porém características, liturgias e rituais próprios.

   Logunedé deveria ser seguido como exemplo pelo ser humano: é centrado e equilibrado em suas ações e respeita as diferenças que existem em qualquer segmento da sociedade. Assim, ele ensina que é possível usufruir dos ensinamentosque surgem das transformações!


Generalidades do orixá: 

Como são chamados seus filhos: Logunssi.

Elementos: Terra e Água.

Dia da semana: Quinta-feira e Sábado.

Símbolo: Ofá.

Metal: Bronze e Ouro.

Cores: Verde, Azul-turqueza, Amarelo-ouro e Branco.

Folhas: Alecrim do mato, Cipó caboclo, Fava divina.

Saudação: Lossí, lossí, Logun! Oluáò, Logun! 

Seus Filhos: 

   Os filhos de Logunedé costumam ser muito reservados com suas particularidades, não falando de sua intimidade a muitas pessoas. Muito educados, gostam de tagarelar quando o assunto lhe agrada. Apreciam festas, conseguindo monopolizar a atenção, pois são muito divertidos e engraçados.


   Graciosos, vestem-se coloridamente,  porém com muita sutileza e elegância. Vaidosos, procuram se apresentar bem, de modo a ser notados onde estiverem.

   Sensíveis, inteligentes, com raciocínio rápido, “pescam” as coisas no ar. Mas não aceitam criticas; estas os magoam quando feitas aleatoriamente. Seu humor não é fixo, pois são pessoas instáveis, dependendo a sua permanecia em determinados locais das pessoas com quem estejam. Tenazes, persistentes, nunca desistem de seus objetivos, mas não se depreciam ou se “vendem” para alcança-los.

   Vivem em constante movimento, mas com certa serenidade e sensatez. Procuram sempre coisas novas, pois gostam de viver bem. Possuem grande sensibilidade a tua que é belo; gostam muito de objetos de arte e até mesmo de um certo luxo.

   Meigos, dóceis e excessivamente carentes, fazem de tudo para tirar proveito destes predicados e enfeitiçar seus amigos, conseguindo assim também a transformação de inimigos em companheiros fraternos!

   É através da mistura do amor com a magia que Logunedé consegue fazer com que seus filhos tenham uma vida harmoniosa e se tornem pessoas mais equilibradas!