A linha dos marinheiros são espíritos que em suas últimas encarnações viveram no mar, pelo mar e para mar. Alguns navegaram e outros submergiram nas águas profundas. Outros foram arrastados para dentro dele pelas ondas e outros foram arrastados pelas fortes correntes marinhas, deslocando-os de uma região para outra.
Por “marinheiros de Umbanda” entendam
marinheiros, navegadores, oficiais, pescadores, povos ribeirinhos ligados à
pesca, ex-piratas, saqueadores, etc., todos ligados às linhas d’água.
Se uns “caminharam sobre as águas”, outros
afundaram nelas com o navio e tudo mais.
Os marinheiros de Umbanda formam uma linha de
“povos de água”, ou seja, regidos por Iemanjá, Nanã e Oxum.
O plano espiritual superior os evoca para descarga pesada do templo, desta forma a eles podemos pedir coisas simples, eles não são muito dados a falar ou dar consultas as pessoas, trabalham muito bem com curas e passes.
A descarga de um terreiro uma vez efetuada será enviada ao fundo mar com todos os fluidos nocivos que dela provem. Os marinheiros são destruidores de feitiços, cortam ou anulam todo mal e embaraço que possa estar dentro de um templo, ou ainda, próximo aos seus frequentadores.
Nunca andam sozinhos, quando em guerra unem-se em legiões, fazendo valer o princípio de que a união faz a força, o que os torna imbatíveis nesse sentido.
Os marinheiros permitem aos médiuns, desenvolverem o equilíbrio emocional, entrar em contato com as emoções mais íntimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios. Também ensinam a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso aprimorarem a flexibilidade nas relações interpessoais.
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