A pemba como é denominada na Umbanda é uma
composição de sulfato de cálcio hidratado, cozido à baixa temperatura,
encontrado na maioria das vezes em cor branca e em formato de pequenos
bastões.
A pemba é amplamente usada nos trabalhos de magia,
servindo para "desenhar" no terreiro os pontos riscados, usada
nos assentamentos e firmezas, nos cruzamentos de médiuns, seja em forma de pós
e amacis, nos rituais e cerimoniais como batismo, casamento, conversão
religiosa…
A pemba legítima é aquela que vem da África. A pemba é um dos mais antigos talismãs. A Pemba é objeto permanente nos rituais africanos mais antigos que se conhece. Fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos KABANDA e água do Rio Divino U SIL, é empregada em quase todos os ritos e cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas.
Nas tribos de Bacongo e Congos, é usada a Pemba sob todos os pretextos quando é declarada a guerra – Os chefes esfregam o corpo todo com Pemba para vencer os inimigos; por ocasião dos casamentos – os noivos são esfregados pelos padrinhos com a Pemba para que sejam felizes; o negociante que quer conseguir um bom negócio esfrega um pouco de Pemba nas mãos; em questões de amor então, é bem grande a influência da Pemba, usando-a as jovens como se fosse o pó de arroz, porque dizem trazer felicidade no amor e atrair aquele a quem se deseja.
Querem certos comerciantes inescrupulosos especializados na venda de artigos para Umbanda, incutir na crença dos adeptos, que a pemba é ou deve ser oriunda da África, pois só assim trará a vibração ao ponto riscado.
Discordamos no sentido prático, salientando que analisando quimicamente diversas pembas como sendo "estrangeiras", elas nada mais eram que puro gesso, encontrado comumente neste vasto território brasileiro.
Discordamos, igualmente, quanto à procedência africana, baseado na finalidade primordial que é a dos espíritos poderem expressar em grafologia cabalística aquilo que almejam ou dentre outras finalidades a de invocarem forças ou ainda para a identificação individual, ou da linha a que pertença.
Muito embora originalmente fosse a pemba confeccionada com uma espécie de caulim, procedente da África, a mesma era preferida pelos praticantes dos cultos afro-brasileiros por serem mais macias.
Com a dificuldade de importação daquele material, o mesmo foi substituído por calcário brasileiro, proveniente principalmente do estado de Minas Gerais e outros.
No livro "A Umbanda através da Magia", a pemba é descrita como "a força misteriosa da escrita astral que tem o poder de fechar, trancar ou abrir um terreiro, de acordo com os trabalhos que vão ser praticados.
Ela é o instrumento mais usado e mais poderoso da Umbanda, porque faz a sua escrita em todas as linhas e em todas as cores, centralizando sobre o terreiro a força da magia, para que sob seu domínio, dos seus riscos, possa a água, o fogo, a luz, as ervas e todos os outros materiais formarem verdadeira magia astral".
A pemba é usada para traçar pontos que servem de firmeza e captação de forças para os trabalhos é com ela que as entidades riscam seus pontos e o ponto riscado é a identidade da Entidade.
Funciona como elemento de magia e é muito importante na condução dos trabalhos. Seu ponto riscado é a concentração da energia, ou é seu ponto de força, também pode ser transformada em pó e utilizada para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando cruzamos um médium com as nossas pembas nada mais estamos fazendo do que equilibrar os seus campos reagentes para que ele possa assimilar bem as energias, já que a pemba, após ser imantada com a energia do respectivo orixá imanta o médium para facilitar a captação, pelos chakras, da energia desejada onde estas energias serão transformadas em força espiritual.
A pemba é um ímã móvel carregando os médiuns de energia positiva.
É, portanto, a pemba para o guia espiritual, como lápis ou caneta para nós.
Ela exterioriza o pensamento do guia, que tem nos riscos da pemba a sua escrita, para com ela oferecer aos homens a sua carta de apresentação, revestida de todos os poderes que ele trás consigo.
Tal sua importância, a Pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a coroa de um médium, deste modo é utilizada na lavagem de coroa, em amacis, nos banhos de descarrego, de harmonização etc. Fato que faz com que sua nomenclatura seja utilizada como referência à Lei Divina, a LEI DE PEMBA, ou ainda, relacionada com os trabalhadores da Umbanda, os FILHOS DE PEMBA.
Devido sua matéria prima, o calcário - rochas sedimentadas (encontradas no mar, rio, caverna etc),composto de ferro, argila, cálcio, calcita, fluorita, materiais orgânicos entre outros minérios naturais, é que os Guias Espirituais usam a Pemba para manipular as forças da natureza e a energia do fogo, da água, do ar e da terra.
A pemba branca pode ser usada continuamente por qualquer Entidade e pelo próprio médium, já as pembas coloridas têm uso quase que exclusivo no traçado de símbolos específicos propiciando a ação de determinado Orixá, o que requer cuidado, delicadeza, conhecimento e “permissão”.
Os Cruzamentos de Pemba dão firmeza e proteção aos médiuns, ajudam no desenvolver mediúnico e no equilíbrio dos vórtices energéticos, os chacras. Com os chacras equilibrados e cruzados as emissões e as captações energéticas tornam-se harmoniosas e benéficas.
Os pontos cruzados e o tipo de cruz usados nesse ritual interferem potencialmente no real benefício desse ato ritualístico umbandista, portanto não deve ser feito sem real conhecimento. Um simples exemplo de Cruzamento do médium que favorece uma intensa proteção é a cruza da articulação do pulso direito, em seguida da articulação do pulso esquerdo finalizando com a cruza da nuca criando assim, um triângulo de força etérica na Lei de Pemba.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de energias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.
O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.
Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a muito tempo. Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias sutis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes de energia com muita eficácia.
Esse assunto é muito complexo para ser aberto em um livro mas, no decorrer dos trabalhos mediúnicos o médium de fato e direito, segundo sua missão, merecimento e afinidades, pode receber determinados sinais diretamente das entidades espirituais que o assistem, no intuito de escudar esse médium contra o assédio do submundo espiritual.
No mais, lembramos que esses sinais são de uso exclusivo das entidades vinculadas a corrente astral de Umbanda e sua utilização inadequada por pessoas não habilitadas podem gerar uma série de aborrecimentos bem como atrair determinadas energias e entidades de difícil controle que podem levar o indivíduo às raias da loucura.
Portanto, é necessária muita cautela nesse tema e é por isso que na maioria dos terreiros, casas, agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades ensinam e utilizam outros sinais mais simples e simbólicos, apenas de efeito elucidativo (por exemplo: corações, machados, espadas etc.), deixando os verdadeiros sinais de pemba velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar nesses campos com segurança.
A pemba legítima é aquela que vem da África. A pemba é um dos mais antigos talismãs. A Pemba é objeto permanente nos rituais africanos mais antigos que se conhece. Fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos KABANDA e água do Rio Divino U SIL, é empregada em quase todos os ritos e cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas.
Nas tribos de Bacongo e Congos, é usada a Pemba sob todos os pretextos quando é declarada a guerra – Os chefes esfregam o corpo todo com Pemba para vencer os inimigos; por ocasião dos casamentos – os noivos são esfregados pelos padrinhos com a Pemba para que sejam felizes; o negociante que quer conseguir um bom negócio esfrega um pouco de Pemba nas mãos; em questões de amor então, é bem grande a influência da Pemba, usando-a as jovens como se fosse o pó de arroz, porque dizem trazer felicidade no amor e atrair aquele a quem se deseja.
Querem certos comerciantes inescrupulosos especializados na venda de artigos para Umbanda, incutir na crença dos adeptos, que a pemba é ou deve ser oriunda da África, pois só assim trará a vibração ao ponto riscado.
Discordamos no sentido prático, salientando que analisando quimicamente diversas pembas como sendo "estrangeiras", elas nada mais eram que puro gesso, encontrado comumente neste vasto território brasileiro.
Discordamos, igualmente, quanto à procedência africana, baseado na finalidade primordial que é a dos espíritos poderem expressar em grafologia cabalística aquilo que almejam ou dentre outras finalidades a de invocarem forças ou ainda para a identificação individual, ou da linha a que pertença.
Muito embora originalmente fosse a pemba confeccionada com uma espécie de caulim, procedente da África, a mesma era preferida pelos praticantes dos cultos afro-brasileiros por serem mais macias.
Com a dificuldade de importação daquele material, o mesmo foi substituído por calcário brasileiro, proveniente principalmente do estado de Minas Gerais e outros.
No livro "A Umbanda através da Magia", a pemba é descrita como "a força misteriosa da escrita astral que tem o poder de fechar, trancar ou abrir um terreiro, de acordo com os trabalhos que vão ser praticados.
Ela é o instrumento mais usado e mais poderoso da Umbanda, porque faz a sua escrita em todas as linhas e em todas as cores, centralizando sobre o terreiro a força da magia, para que sob seu domínio, dos seus riscos, possa a água, o fogo, a luz, as ervas e todos os outros materiais formarem verdadeira magia astral".
A pemba é usada para traçar pontos que servem de firmeza e captação de forças para os trabalhos é com ela que as entidades riscam seus pontos e o ponto riscado é a identidade da Entidade.
Funciona como elemento de magia e é muito importante na condução dos trabalhos. Seu ponto riscado é a concentração da energia, ou é seu ponto de força, também pode ser transformada em pó e utilizada para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando cruzamos um médium com as nossas pembas nada mais estamos fazendo do que equilibrar os seus campos reagentes para que ele possa assimilar bem as energias, já que a pemba, após ser imantada com a energia do respectivo orixá imanta o médium para facilitar a captação, pelos chakras, da energia desejada onde estas energias serão transformadas em força espiritual.
A pemba é um ímã móvel carregando os médiuns de energia positiva.
É, portanto, a pemba para o guia espiritual, como lápis ou caneta para nós.
Ela exterioriza o pensamento do guia, que tem nos riscos da pemba a sua escrita, para com ela oferecer aos homens a sua carta de apresentação, revestida de todos os poderes que ele trás consigo.
Tal sua importância, a Pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a coroa de um médium, deste modo é utilizada na lavagem de coroa, em amacis, nos banhos de descarrego, de harmonização etc. Fato que faz com que sua nomenclatura seja utilizada como referência à Lei Divina, a LEI DE PEMBA, ou ainda, relacionada com os trabalhadores da Umbanda, os FILHOS DE PEMBA.
Devido sua matéria prima, o calcário - rochas sedimentadas (encontradas no mar, rio, caverna etc),composto de ferro, argila, cálcio, calcita, fluorita, materiais orgânicos entre outros minérios naturais, é que os Guias Espirituais usam a Pemba para manipular as forças da natureza e a energia do fogo, da água, do ar e da terra.
A pemba branca pode ser usada continuamente por qualquer Entidade e pelo próprio médium, já as pembas coloridas têm uso quase que exclusivo no traçado de símbolos específicos propiciando a ação de determinado Orixá, o que requer cuidado, delicadeza, conhecimento e “permissão”.
Os Cruzamentos de Pemba dão firmeza e proteção aos médiuns, ajudam no desenvolver mediúnico e no equilíbrio dos vórtices energéticos, os chacras. Com os chacras equilibrados e cruzados as emissões e as captações energéticas tornam-se harmoniosas e benéficas.
Os pontos cruzados e o tipo de cruz usados nesse ritual interferem potencialmente no real benefício desse ato ritualístico umbandista, portanto não deve ser feito sem real conhecimento. Um simples exemplo de Cruzamento do médium que favorece uma intensa proteção é a cruza da articulação do pulso direito, em seguida da articulação do pulso esquerdo finalizando com a cruza da nuca criando assim, um triângulo de força etérica na Lei de Pemba.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de energias. A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.
O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.
Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a muito tempo. Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias sutis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes de energia com muita eficácia.
Esse assunto é muito complexo para ser aberto em um livro mas, no decorrer dos trabalhos mediúnicos o médium de fato e direito, segundo sua missão, merecimento e afinidades, pode receber determinados sinais diretamente das entidades espirituais que o assistem, no intuito de escudar esse médium contra o assédio do submundo espiritual.
No mais, lembramos que esses sinais são de uso exclusivo das entidades vinculadas a corrente astral de Umbanda e sua utilização inadequada por pessoas não habilitadas podem gerar uma série de aborrecimentos bem como atrair determinadas energias e entidades de difícil controle que podem levar o indivíduo às raias da loucura.
Portanto, é necessária muita cautela nesse tema e é por isso que na maioria dos terreiros, casas, agrupamentos ou templos de Umbanda, as entidades ensinam e utilizam outros sinais mais simples e simbólicos, apenas de efeito elucidativo (por exemplo: corações, machados, espadas etc.), deixando os verdadeiros sinais de pemba velados até que os filhos amadurecem e possam adentrar nesses campos com segurança.
Fontes de Pesquisa:
Blog Casa de Caridade Luz Eterna
Mônica Caraccio
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e
Pesquisador.
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