São espíritos extremamente evoluídos,
que se apresentam em um corpo fluídico de velhos africanos que viveram nas
senzalas. E com essa forma humilde evitam intimidar as pessoas que os procuram
a fim de resolver problemas diversos. Com este subterfúgio, conseguem maior
proximidade com o consulente e ensinam como as pessoas podem aprender com os
próprios erros e como fazer para avançar na escala espiritual.
Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência a todos que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz. Não tem raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e tortura a que foram submetidos no passado. Não se pode dizer que em sua totalidade esses espíritos são diretamente os mesmos Pretos-Velhos da escravidão, pois, no processo cíclico da reencarnação, passaram por muitas vidas anteriores, foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados e outros. Mas para ajudar aqueles que necessitam, escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporativa de Preto-Velho, assumindo essa forma com o objetivo de manter uma perfeita comunicação com aqueles que os procuram em busca de ajuda.
São os verdadeiros doutrinadores dentro da Umbanda, são mestres da sabedoria e humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com seus cachimbos e sua fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam aqueles que necessitam independente de sua cor, idade, sexo ou religião. São extremamente pacientes com seus filhos e como poucos, sabem incutir-lhes os conceitos de Karma e ensinar-lhes resignação, mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação, podem aliviar os sofrimentos do Karma e elevar o espírito para a Luz Divina, fazendo com que as pessoas entendam seus problemas e suas soluções dentro da Lei de Causa e Efeito. Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente.
Quando a pessoa se fortalece e cresce, consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos, ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida. Por isso quando falar com um Preto-Velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo.Para muitos os Pretos Velhos são conselheiros, mostrando a vida e seus caminhos, para outros são psicólogos, amigos, confidentes e mentores espirituais.São também mandingueiros poderosos, com seu olhar perscrutador, sentado em seu banquinho fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para a limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e consulentes.
Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência a todos que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz. Não tem raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e tortura a que foram submetidos no passado. Não se pode dizer que em sua totalidade esses espíritos são diretamente os mesmos Pretos-Velhos da escravidão, pois, no processo cíclico da reencarnação, passaram por muitas vidas anteriores, foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados e outros. Mas para ajudar aqueles que necessitam, escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporativa de Preto-Velho, assumindo essa forma com o objetivo de manter uma perfeita comunicação com aqueles que os procuram em busca de ajuda.
São os verdadeiros doutrinadores dentro da Umbanda, são mestres da sabedoria e humildade. Através de suas várias experiências, em inúmeras vidas, entenderam que somente o amor constrói e une a todos, que a matéria nos permite existir e vivenciar fatos e sensações, mas que a mesma não existe por si só, nós é que a criamos para estas experiências, e que a realidade é o espírito. Com seus cachimbos e sua fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam aqueles que necessitam independente de sua cor, idade, sexo ou religião. São extremamente pacientes com seus filhos e como poucos, sabem incutir-lhes os conceitos de Karma e ensinar-lhes resignação, mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação, podem aliviar os sofrimentos do Karma e elevar o espírito para a Luz Divina, fazendo com que as pessoas entendam seus problemas e suas soluções dentro da Lei de Causa e Efeito. Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente.
Quando a pessoa se fortalece e cresce, consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos, ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida. Por isso quando falar com um Preto-Velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo.Para muitos os Pretos Velhos são conselheiros, mostrando a vida e seus caminhos, para outros são psicólogos, amigos, confidentes e mentores espirituais.São também mandingueiros poderosos, com seu olhar perscrutador, sentado em seu banquinho fumando seu cachimbo, benzendo com seu ramo de arruda, rezando com seu terço e aspergindo sua água fluidificada, demandam contra o baixo astral e suas baforadas são para a limpeza e harmonização das vibrações de seus médiuns e consulentes.
Conhecedores
profundos da Magia Divina e manipulação das ervas, combatem as forças negativas
(o mal), espíritos obssessores e kiumbas e auxiliados pelos Exus desfazem
trabalhos.
Suas vestimentas e apetrechos são bem simples, não necessitam de muitos artifícios para trabalhar, necessitam apenas contar com a atenção e a concentração do seu médium durante a consulta. Usam cachimbo, lenços, toalhas e as vezes fumo de rolo e cigarro de palha.
Sua forma de incorporação
é compacta, sem dançar ou pular muito. A vibração começa com um “peso” nas
costas e uma inclinação de tronco para frente, e os pés fixados no chão. Se
locomovem apenas quando incorporam para as saudações necessárias (atabaque,
gongá e Babá) e depois sentam e praticam sua caridade. Podemos encontrar alguns
que se mantém em pé.
É possível ver Preto-Velhos dançando, mais esse dançando é sutíl, apenas com movimentos dos ombros ou quando sentados, com as pernas.
Essa simplicidade se
expande, tanto na sua maneira de ser e de falar. Usam vocabulário simples, sem
palavras rebuscadas. Sua maneira carregada de falar é para dar idéia de
antiguidade.
Além disso os
Preto-Velhos nos ajudam a enxergar que a prática da caridade, é vital para
nossa evolução espiritual.
A linha é um todo, com
suas características gerais, ditas acima, mais como cada médium possui uma
coroa diferente, isso determina as diferenças entre os Preto-Velhos.
Essas diferenças ocorrem
porque Preto-velhos são trabalhadores de orixás e trazem para sua forma de
trabalho a essência daquela força da natureza para quem eles trabalham.
Essas diferenças são
primeiramente evidenciadas na maneira de incorporação.
Não é só na forma física
que devemos observar as diferenças, mais também a maneira de trabalhar e a
especialidade dele.
Para exemplificar,
separaremos abaixo por Orixás:
Pretos Velhos de Ogum: São mais rápidos na sua forma incorporativa e sem muita paciência com o médium e as vezes com outras pessoas que estão cambonando e até consulentes. São diretos na sua maneira de falar, não enfeitam muito suas mensagens, as vezes parece que estão brigando, para dar mesmo o efeito de “choque”, mais são no fundo extremamente bondosos tanto para com seu médium e para as outras pessoas.
São especialistas em
consultas encorajadoras, ou seja, mera dose de coragem e segurança para aqueles
indecisos e “medrosos”. É fácil pensar nessa característica pois Ogum é um
Orixá considerado corajoso.
Pretos Velhos de Oxossi: São os mais brincalhões, suas incorporações são alegres e um pouco rápidas. Esses Preto-velhos geralmente falam com várias pessoas ao mesmo tempo. Possuem uma especialidade: A de receitar remédios naturais, para o corpo e a alma, assim como emplastos, banhos e compressas, defumadores, chás, etc… São verdadeiros químicos em seus tocos.
Pretos Velhos de Omulu: São simples em sua forma de incorporar e falar. Exigem muito de seus médiuns, tanto na postura quanto na moral.
Defendem quem é certo ou
quem está certo, independente de quem seja, mesmo que para isso ganhem a
antipatia dos outros. Agarram-se a seus “filhos” com total dedicação e carinho,
não deixando no entanto de cobrar e corrigir também. Pois entendem que a
correção é uma forma de amar. Devido a elevação e a antiguidade do Orixá para o
qual eles trabalham, acabam transformando suas consultas em conselhos totalmente
diferenciados dos demais Preto-velhos. Ou seja, se adaptam a qualquer assunto e
falam deles exatamente com a precisão do momento. Como trabalha para Obaluaê, e
este é o “dono das almas”, esses Preto-velhos são geralmente chefes de linha e
assim explica-se a facilidade para trabalhar para vários assuntos.
Sua “visão” é de longo
alcance para diversos assuntos, tornando-os capazes de traçar projetos
distantes e longos para seus consulentes. Tanto pessoal como profissional e até
espiritual. Assim exigem também fiel cumprimento de suas normas, para que seus
projetos não saiam errado, para tanto, os filhos que os seguem, devem fazer
passo a passo de tudo que lhe for pedido, apenas confiando nesses Preto-velhos.
Quando o filho não faz isso, costumam tirar o que já lhe deu, para que o mesmo
repense a importância desse Preto-velho em sua vida. Gostam de contar histórias
para enriquecer de conhecimento o médium e as pessoas a volta.
Pretos Velhos de Xangô: São raros de ver, contudo devemos também conhece-los. Sua incorporação é rápida como as de Ogum. Assim como os caboclos de Xangô, trabalham para causas de prosperidade sólida, bens como casa própria, processo na justiça e realizações profissionais. Passam seriedade em cada palavra dita. Cobram bastante de seus médiuns e consulentes.
Pretos Velhos de Nanã: São raros, assim como os filhos desse Orixá. Sua maneira de incorporação é de forma mais envelhecida ainda. Lenta e muito pesada. Enfatizando ainda mais a idade avançada. Falam rígido, com seriedade profunda. Não brincam nas suas consultas e prezam sempre o respeito, tanto do médium quanto do consulente, e pessoas a volta como: cambonos e pessoas do terreiro em geral e principalmente do pai ou da mãe de santo. Cobram muito do seu médium, não admitem roupas curtas ou transparentes, mesmo para médiuns homens. Seu julgamento é severo. Não admite injustiça com seu médium. Costumam se afastar dos médiuns que consideram de “moral fraca”. Mais prezam demais a gratidão, de uma forma geral. Podem optar por ficar numa casa, se seu médium quiser sair, se julgar que a casa é boa, digna e honrada.
É difícil a relação com
esses guias, principalmente quanto há discordância, ou seja, não são muito
abertos a negociação no momento da consulta. São especialistas em conselhos que
formem moral, e entendimento do nosso carma, pois isso sem dúvida é a sua
função. Atuam também como os de Inhasã e Omulú, conduzindo Eguns.
Pretos Velhos de Iansã: São rápidos na sua forma de incorporar e falar. Assim como os de Ogum, não possuem também muita paciência para com as pessoas. Essa rapidez é facilmente entendida, pela força da natureza que os rege, e é essa mesma força lhes permite uma grande variedade de assuntos com os quais ele trata, devido a diversidade que existe dentro desse único Orixá. Esses Preto-velhos retribuem ao médium principalmente a defesa, são rápidos na ajuda. Se cobram a honestidade do seu médium no momento da consulta, não admitem que desconfiem dele (médium). Mesmo assim eles também possuem uma especialidade. Geralmente suas consultas são de impacto, trazendo mudança rápida de pensamento para a pessoa. São especialistas também em ensinar diretrizes para alcançar objetivos, seja pessoal, profissional ou até espiritual. Entretanto, é bom lembrar que sua maior função é o descarrego. É limpar o ambiente, o consulente e demais médiuns do terreiro, de eguns ou espíritos de parentes e amigos que já se foram, e que ainda não se conformaram com a partida permanecendo muito próximos dessas pessoas.
Pretos Velhos de Oxum: São mais lentos na forma de incorporar e até falar. Passam para o médium uma serenidade inconfundível. Não são tão diretos para falar, enfeitam o máximo a conversa para que uma verdade dolorosa possa ser escutada de forma mais amena, pois a finalidade não é “chocar” e sim, fazer com que a pessoa reflita sobre o assunto que está sendo falado. São especialistas em reflexão, nunca se sai de uma consulta de um Preto-velho de Oxum sem um minuto que seja de pensamento interior. As vezes é comum sair até mais confuso do que quando entrou, mais é necessário para a evolução daquela pessoa.
Pretos Velhos de Iemanjá: São belos em suas incorporações, contudo mantendo uma enorme simplicidade. Sua fala é doce e meiga. Possuem a paciência das mães e a compreensão também. Cobram pouco de seus médiuns, apenas que eles cumpram a caridade sempre por amor nunca por obrigação. Sua especialidade maior é sem dúvida os conselhos sobre laços espirituais e familiares. Gostam também de trabalhar para fertilidade de um modo geral, e especialmente para as pessoas que desejam engravidar.
Utilizando o movimento das ondas do mar, são excelentes para descarregos e passes.
Cobram dos seus médiuns que lutem para ter um casamento feliz e sólido, pois para eles só assim poderão ajudar a outras pessoas nesse sentido, já que seu médium já vive essa realidade.
Pretos Velhos de Oxalá: São bastante lentos na forma de incorporare tornam-se belos principalmente pela simplicidade contida em seus gestos. Raramente dão consulta, sua maior especialidade é o passe de energização. Cobram também bastante de seus médiuns, principalmente no que diz respeito a prática de caridade, assiduidade no terreiro e vaidade.
Irradiação: Todos os
Pretos-Velhos vem na linha das Almas, mas cada um vem na irradiação de um Orixá
diferente.
Fios de Contas (Guias): Muitos dos
Pretos-Velhos Gostam de Guias com Contas de Rosário de Nossa Senhora, alguns
misturam favas e colocam Cruzes ou Figas feitas de Guiné ou Arruda.
Roupas: Preta e branca; carijó (xadrez preto e
branco). As Pretas-Velhas às vezes usam lenços na cabeça e/ou batas; e os
Pretos-Velhos às vezes usam chapéude palha.
Bebidas: Café preto, vinho
tinto, vinho moscatel, Água de coco, Caldo de Cana, cachaça com mel (às vezes
misturam ervas, sal, alho e outros elementos na bebida).
Alguns nomes de Pretos e Pretas Velhas: Pai Joaquim, Vovó Cambina, Pai João, Tio Jeremias, Tia Maria, Vovó Catarina, Vovó Rita, Pai Cipriano, Vovó Maria Conga, Rei Congo, Pai Benedito, Pai Antonio, Pai Chico, Pai Guine entre outros.
Depois de mortos,
passaram a surgir em lugares adequados, principalmente para se manifestarem. Ao
se incorporarem, trazem os Pretos-Velhos os sinais característicos das tribos a
que pertenciam. Os Pretos-velhos são nossos Guias ou Protetores. Geralmente
usam branco e Preto, Essas cores são usadas porque, sendo os
Pretos-Velhos almas de escravos, lembram que eles só podiam andar de branco ou
xadrez preto e branco, em sua maioria. Temos também a Guia de lágrima de Nossa
Senhora, semente cinza, essa Guia vem dos tempos dos cativeiros, porque era o
material mais fácil de se encontrar na época dos escravos, cuja planta era
encontrada em quase todos os lugares. O dia em que a Umbanda homenageia os
Pretos-Velhos é 13 de maio, que é a data em que foi assinada a Lei Áurea
(libertação dos escravos).
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